tag:blogger.com,1999:blog-9177817682388108894.post4479837383317637727..comments2021-08-04T12:16:44.163+01:00Comments on Edição Exclusiva : O Livro e a Leitura num Mundo DigitalUnknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-9177817682388108894.post-38116142562868915482013-04-11T18:57:27.256+01:002013-04-11T18:57:27.256+01:00É verdade, as correções podem ser interessantes. E...É verdade, as correções podem ser interessantes. E não só as nossas. Lembro-me de ver a imagem de uma página original de Eça de Queirós, cheia desses gatafunhos e correções, e achar interessante. Estive mesmo vários minutos a olhar para aquilo, igualmente numa tentativa de lhe descortinar o raciocínio (já não me lembro onde foi, mas presumo que haja vários livros sobre o escritor com imagens dessas). Mas o que verdadeiramente me impressionou, naquela altura, foi constatar que mesmo um escritor como ele tinha dificuldades em encontrar as palavras e construir as frases certas.Cristina Torrãohttps://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9177817682388108894.post-13111362675092175172013-04-10T18:02:28.728+01:002013-04-10T18:02:28.728+01:00Muito interessante, muito curiosas, essas conclusõ...Muito interessante, muito curiosas, essas conclusões a que Sol Stein chegou. Lembro-me de em criança, quando passei da máquina de escrever para o computador, ter pensado em como era maravilhoso não ter de reescrever tudo de novo, e em como se podia editar muito mais facilmente, sem ter folhas e folhas escrevinhadas, cheias de emendas. Por outro lado, de vez em quando gosto de olhar para essas folhas povoadas de correções e frases riscadas e perceber no meio dos gatafunhos a linha de pensamento que se estava a formar.<br />Catarina Isabel Araújohttps://www.blogger.com/profile/17574969098259478088noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9177817682388108894.post-38310390599374790562013-04-10T12:45:30.070+01:002013-04-10T12:45:30.070+01:00"A mudança da pena para a caneta para a máqui..."A mudança da pena para a caneta para a máquina de escrever e para o computador alterou irrevogavelmente processos de escrita".<br /><br />A propósito deste tema, li, uma vez, o testemunho curioso de Sol Stein, que teve alguns best-sellers na América, mas é mais conhecido por ter escrito sobre escrita criativa. Dizia ele que, habituado, nos anos 1950, 60 e 70, à sua máquina de escrever, torceu o nariz quando a filha, no início dos 80, comprou um computador. Nunca adotaria tal método, dizia ele. Mas, depois, constatou que já não precisaria de reescrever uma página inteira de um original, apenas para corrigir algumas palavras, ou eliminar um parágrafo. Além disso, entusiasmou-se com a ideia de "jogar" com os parágrafos, trocando-os de lugar, e, acima de tudo, com a perspetiva de poder gravar várias dezenas de originais na maquineta, acabando com as pilhas de papel!<br /><br />Hoje em dia, sorrimos, condescendentes, a tais afirmações. Mas foi uma revolução, não há dúvida. E estamos a meio de outra.Cristina Torrãohttps://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.com