Não me parece que a Feira do Livro do Porto se deixe de realizar por causa da «falta de apoio» da CMP: http://timenoughatlast.blogspot.pt/2013/04/feirar-ou-nao-feirar-eis-questao-ii.html
Pois eu não tenho qualquer dúvida que não se realize por falta de apoio da Câmara do Porto. Assinei em representação da APEL o contrato que vigorou para as Feiras do Livro do Porto 2009-2012. Sei bem das dificuldades levantadas ao longo do processo, da forma economicista e política como o projecto foi encarado, e da insensibilidade pelo envolvimento no sucesso cultural do evento. Sei das dificuldades sentidas pelos editores em obter retorno que, pelo menos, compensasse os custos envolvidos na participação, como sei do enorme esforço financeiro feito pela APEL para que os pavilhões se pudessem adaptar ao espaço disponibilizado na Avenida dos Aliados, e posso também acrescentar que, pelo menos em 2009, a APEL proporcionou que a CMP aproveitasse esses pavilhões para a realização de outras iniciativas («Festa da Baixa» organizada pelo CNC, «Porto Cartoon»). Cereja em cima do bolo, tenho presente como a CMP retardou incompreensivelmente o pagamento dos valores com que se comprometeu.
Se alguma coisa posso acrescentar, quero apenas referir uma questão que de todo não foi abordada. Há vários anos já que para mais de 90% das editoras presentes na Feira do Livro do Porto, essa participação representa um grande prejuízo financeiro. Com efeito as vendas na FLdoP são, mais uma vez de há longos anos, miseráveis.
Quanto aos restantes prismas abordados no post mencionado, totalmente de acordo.
Nuno,
ResponderEliminarNão me parece que a Feira do Livro do Porto se deixe de realizar por causa da «falta de apoio» da CMP: http://timenoughatlast.blogspot.pt/2013/04/feirar-ou-nao-feirar-eis-questao-ii.html
Pois eu não tenho qualquer dúvida que não se realize por falta de apoio da Câmara do Porto.
EliminarAssinei em representação da APEL o contrato que vigorou para as Feiras do Livro do Porto 2009-2012. Sei bem das dificuldades levantadas ao longo do processo, da forma economicista e política como o projecto foi encarado, e da insensibilidade pelo envolvimento no sucesso cultural do evento.
Sei das dificuldades sentidas pelos editores em obter retorno que, pelo menos, compensasse os custos envolvidos na participação, como sei do enorme esforço financeiro feito pela APEL para que os pavilhões se pudessem adaptar ao espaço disponibilizado na Avenida dos Aliados, e posso também acrescentar que, pelo menos em 2009, a APEL proporcionou que a CMP aproveitasse esses pavilhões para a realização de outras iniciativas («Festa da Baixa» organizada pelo CNC, «Porto Cartoon»).
Cereja em cima do bolo, tenho presente como a CMP retardou incompreensivelmente o pagamento dos valores com que se comprometeu.
Se alguma coisa posso acrescentar, quero apenas referir uma questão que de todo não foi abordada. Há vários anos já que para mais de 90% das editoras presentes na Feira do Livro do Porto, essa participação representa um grande prejuízo financeiro. Com efeito as vendas na FLdoP são, mais uma vez de há longos anos, miseráveis.
ResponderEliminarQuanto aos restantes prismas abordados no post mencionado, totalmente de acordo.